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  • Aprendizagem Baseada em Problema x Problematização: você sabe a diferença?

    Eu começo com a pergunta que ao meu ver, é uma das maiores dúvidas entre os educadores que estão começando os estudos sobre metodologias ativas. Com certeza você já ouviu falar em Problem-based Learning (PBL) ou Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP)... e fica pensando onde entra o Arco de Maguerez, a problematização e Paulo Freire??? A primeira certeza é: são "coisas" diferentes! A Problematização tem origem na obra de Paulo Freire e os problemas são identificados pelos alunos através da sua observação da realidade, ou seja, a realidade é problematizada pelos alunos. Já na PBL, as situações-problemas são propostas pelo professor para os alunos resolverem. Na PBL as hipóteses são criadas pelos alunos antes do estudo propriamente dito, desta forma o professor procura estimular e considerar os conhecimentos que os alunos já possuem. Por outro lado, na Problematização os estudantes analisam as prováveis causas do problema que será estudado onde envolverá suas relações na sociedade e as hipóteses são criadas apenas após o problema ser estudado. Na Problematização os alunos trabalham a todo momento em grupos, considerando o Arco de Maguerez com a supervisão do professor, contudo na PBL o grupo inicia o reconhecimento do problema, separam-se para um momento de estudo individual e retorna para rediscussão, não permanecendo o tempo todo junto. Na Problematização, os resultados necessariamente devem ter uma ação de intervenção na realidade do aluno a partir das soluções encontradas pelos alunos sobre o problema em questão. Vale destacar que a PBL não é simplesmente a solução de um problema que o professor propôs, nesta metodologia os alunos enxergam as suas reais necessidades para um aprendizado significativo, onde tentam compreender o problema com uma visão mais crítica para aplicar e sintetizar informações ao problema, sendo assim esta metodologia fará com que os alunos trabalhem efetivamente em grupo na melhor e mais adequada solução. Na PBL as situações-problemas são elaboradas visando a aprendizagem dos alunos sobre determinados temas escolhidos por uma comissão/grupo de educadores designados para compor o currículo. Existe ainda uma distinção curricular entre as duas. A Problematização nem sempre é apropriada para a aprendizagem de todos os conteúdos, funcionando como uma opção para o educador ensinar determinados temas de uma disciplina. Por outro lado, a PBL seria uma opção de todo um corpo docente, visto que a proposta direcionaria toda a organização curricular. O currículo baseado na PBL apresenta uma mudança radical. As disciplinas tal como as conhecemos nos currículos, desaparecem. Os conteúdos são visitados várias vezes e aprofundados conforme a necessidade para lidar com determinada situação-problema. A dificuldade de inserir a PBL no ensino básico no Brasil está relacionada à legislação brasileira. Diferente do que acontece em países como os Estados Unidos, quem decide os moldes da educação é o governo federal. Ainda que haja diálogos com as instâncias estaduais e municipais, elas estão submetidas às decisões da União e o currículo deve seguir as diretrizes dos “Parâmetros Curriculares Nacionais” (PCNs). Ufa! Haja informação... A fim de exemplificar, aqui vai uma síntese com as diferenças: Problem-based Learning (PBL) Situação-problema planejados para a aprendizagem; Referências específicas e livres; Aluno central ao processo - professor facilitador (tutor) Prática em laboratórios multifuncionais; Aprender a aprender Problematização Problemas oriundos da realidade; Referências livres; Aluno central ao processo - professor instrutor e comunidade participante; Prática em cenários reais; Aprender fazendo. Tem uma postagem no blog descrevendo o passo a passo da aplicação da PBL na sala de aula e ainda você pode baixar um guia gratuitamente. Veja aqui esse conteúdo prático! #educar #metodologiasativas #starteducacao #PBL #paulofreire #ensinodisruptivo ____________________________ Gostou?! Compartilhe conhecimento nas suas redes sociais:

  • Como aplicar PBL na sala de aula remota

    A metodologia Problem Based Learning (PBL), em português Aprendizagem Baseada em Problema (ABP), pode ser incorporada em qualquer situação de aprendizagem. É... até pode parecer desafiadora essa expressão: "qualquer situação de aprendizagem", mas vivemos tempos que nos desafiaram a co-criar, adaptar e por que não, evoluir! Sempre defendi que qualquer área de assunto pode ser adaptada ao PBL, com um pouco de criatividade. Embora os problemas centrais variem entre as disciplinas, existem algumas características dos bons problemas de PBL que transcendem os campos. Mas esse nem de perto era a premissa mais difícil de ser defendida. Você já pensou em aplicar PBL em uma atividade síncrona online, com pequenos grupos? Considero a aplicação da metodologia PBL como uma estratégia para tornar a aprendizagem dos estudantes mais eficiente quando comparada com uma abordagem mais tradicional. Isto porque, sendo uma metodologia ativa, um dos objetivos do PBL é tornar o aluno o centro do processo de aprendizagem e o professor um facilitador, que incentiva o estudante a ter autonomia na busca pelo conhecimento. Ao longo desse artigo vou descrever os principais tópicos sobre a metodologia, a aplicação em ambiente remoto, e ao final, eu compartilho uma ferramenta para PBL que utilizo nos diversos ambientes de ensino aprendizagem. A primeira coisa a saber é: Essa é uma abordagem centrada no aluno, no qual os alunos aprendem sobre um assunto trabalhando em grupos para resolver um problema em aberto. Esse problema é o que impulsiona a motivação e o aprendizado. Em vez de ensinar o conteúdo e, posteriormente, pedir aos alunos que apliquem o conhecimento para resolver problemas, o problema é apresentado primeiro. As tarefas de PBL podem ser curtas, ou podem ser mais complexas e levar um semestre inteiro. Na definição mais estrita de PBL, a abordagem é usada durante todo o semestre como o principal método de ensino. No entanto, definições e usos mais amplos vão desde a inclusão do PBL nas aulas de laboratório e design, até o uso apenas para iniciar uma única discussão. Independente da escolha de aplicação, o que conecta esses vários usos é o problema do mundo real. Características dos bons problemas de PBL O problema deve motivar os alunos a buscar uma compreensão mais profunda dos conceitos; O problema deve exigir que os alunos tomem decisões fundamentadas e as defendam; O problema deve incorporar os objetivos do conteúdo de maneira a conectá-lo aos conhecimentos anteriores; Se usados para um projeto de grupo, o problema precisa de um nível de complexidade para garantir que os alunos trabalhem juntos para resolvê-lo; Se usado para um projeto de vários estágios, as etapas iniciais do problema devem ser abertas e envolventes para atrair os alunos para o problema. Os problemas podem vir de várias fontes: jornais, séries/filmes, periódicos, livros, livros didáticos, podcast, vídeos e televisão. Alguns estão em tal forma que podem ser usados com pouca edição, no entanto, outros precisam ser reescritos para serem úteis. Diretrizes iniciais Escolha uma ideia, conceito ou princípio central que seja sempre ensinado em um determinado curso e, em seguida, pense em um problema, tarefa ou lição de casa típica do final do capítulo que geralmente é atribuída aos alunos para ajudá-los a aprender esse conceito; Liste os objetivos de aprendizado que os alunos devem atingir quando resolverem o problema. O que você deseja que os alunos saibam ou possam fazer como resultado da participação na tarefa? Crie o problema. Pense em um contexto do mundo real para o princípio central escolhido. Os casos costumam ser a base das atividades de PBL; Desenvolva um aspecto de narrativa/dramatização/simulação para um problema de final de capítulo ou pesquise um caso real que possa ser adaptado, acrescentando alguma motivação para os alunos resolverem o problema; Apresente aos alunos as etapas da metodologia (vou descrever abaixo quais são essas etapas); Estabeleça como você avaliará a tarefa. Adaptação ao ambiente remoto O ciclo de aprendizado do PBL se dá a partir de uma Situação Problema, que no formato remoto, será realizada online com pequenos grupos mantendo os mesmos papéis: coordenador, secretário, grupo tutorial, e o professor no papel de facilitador. O suporte de ferramentas digitais é essencial para viabilizar que as etapas de execução da metodologia sejam realizadas. Existe uma variedade de ferramentas possíveis de uso, como: Google Meet, Zoom, Microsoft Teams ou Wonder. Como toda atividade de ensino-aprendizagem, ao final do ciclo de PBL é essencial fazer uma avaliação. Nesta avaliação, serão verificadas as habilidades do domínio cognitivo de compreensão, aplicação, análise e síntese, requerendo, assim, um maior nível de raciocínio nas elaborações das respostas. Encontrei um artigo do Instituto Federal da Bahia que relata a percepção de estudantes sobre PBL Online em cursos superiores da área de computação. Concordo com os autores quando citam que a escolha por aplicação de metodologia ativa é também a escolha de garantir a manutenção da qualidade no processo ensino-aprendizagem. Deixo o link do artigo aqui. Para as oficinas sobre metodologias ativas, técnicas de preceptoria/tutoria e facilitação de grupos que organizo, desenvolvi um passo a passo adaptado e mais detalhado que visa facilitar o aprendizado sobre PBL. Você pode baixar gratuitamente esse Guia de Aplicação aqui e já usar nas suas aulas. Não esqueça de me contar como foi essa experiência. Oficina Online para Aprender a Aplicar PBL no ambiente remoto Conhecimento bom é conhecimento compartilhado, por isso surgiu o desejo de fazer uma oficina prática para ensinar PBL enquanto se aplica! Você leu que os grupos tutoriais são pequenos, então a ideia é não passar de 10 participantes. Vou deixar um botão para inscrição aqui embaixo. Próxima Oficina Online já está com inscrições abertas: #educar #metodologiasativas #pbl #ferramentasdeensino #ensinodisruptivo ____________________________ Compartilhe conhecimento nas suas redes sociais:

  • Estudo em Harvard defende esforço pela aprendizagem ativa

    Estudo questiona aula expositiva e revela que estudantes e professores preferem estratégias de aprendizagem que demandam menos esforço como aulas tradicionais, ao medir aprendizagem real x sentimento de aprendizagem. Apesar do aprendizado ativo ser reconhecido como um método superior de ensino-aprendizagem a ser usado nas salas de aula, a maioria dos professores de curso introdutório de física da Universidade de Harvard ainda escolhem métodos tradicionais de ensino, de acordo com pesquisadores de um estudo recentemente publicado no períodico Proceedings of the National Academy of Sciences. Ao comparar aulas passivas com aprendizado ativo através de uma abordagem experimental aleatória e materiais idênticos, descobriu-se que os alunos em sala de aula ativa aprendem mais, mas sentem que aprendem menos. O estudo mostra que essa correlação negativa é causada em parte pelo aumento do esforço cognitivo necessário durante o aprendizado ativo. Os pesquisadores dividiram o curso introdutório de física em dois grandes grupos. Ambos os grupos receberam conteúdo e apostilas idênticos, os alunos foram designados aleatoriamente e os professores não fizeram nenhum esforço para convencer os alunos dos benefícios de qualquer um dos métodos. Nas primeiras 11 semanas do curso de 15 semanas, os professores usaram principalmente aulas expositivas em ambos os grupos. A partir da 12ª semana, no entanto, os professores do primeiro grupo continuaram com esse método, enquanto os do segundo grupo mudaram para uma abordagem ativa e centrada no aluno, caminhando pela sala fazendo perguntas e orientando grupos que precisavam de ajuda. No primeiro grupo, o professor usou slides, explicou conceitos e resolveu problemas em uma lousa enquanto os alunos ouviam. No segundo grupo, o professor começou a aula com os mesmos slides e explicações, mas, em vez de orientar os alunos sobre um problema, eles eram estimulados a trabalhar em pequenos grupos para descobrir as soluções. No final de cada aula, os alunos respondiam um teste de múltipla escolha para verificar a compreensão do material e avaliar seus sentimentos sobre o aprendizado. Eles tinham que considerar respostas como “gostei desta aula expositiva” e “sinto que aprendi muito com essa aula expositiva”. Os alunos nas salas de aula ativas aprenderam mais (como era esperado com base em pesquisas anteriores), mas sua percepção de aprendizagem, embora positiva, foi menor do que a de seus colegas em ambientes passivos. Isso sugere que tentativas de avaliar a instrução com base nas percepções de aprendizagem dos alunos poderiam, inadvertidamente, promover métodos pedagógicos inferiores (passivos), afirmam os pesquisadores. Mais importante ainda, esses resultados sugerem que, quando os alunos experimentam o aumento do esforço cognitivo associado ao aprendizado ativo, inicialmente realizam esse esforço para significar um aprendizado mais ruim. Essa desconexão pode ter um efeito prejudicial na motivação, no envolvimento e na capacidade dos alunos de auto-regular sua própria aprendizagem. A pesquisa também mostra que estratégias ativas de ensino aumentam a participação em palestras, o envolvimento e a aquisição de atitudes de especialistas em relação à disciplina, mas apesar desta evidência esmagadora, a maioria dos professores ainda utilizam métodos tradicionais, pelo menos em cursos universitários de grande número de alunos por disciplina. Por que esses métodos inferiores de instrução persistem? Os instrutores citam muitos obstáculos que os impedem de adotar estratégias ativas de ensino, como tempo insuficiente, recursos limitados, falta de suporte departamental, preocupações com a cobertura do conteúdo e preocupações com as avaliações do ensino. Eles também percebem que os estudantes resistem a estratégias de ensino ativas e preferem métodos tradicionais. De fato, um terço dos professores que tentam ensinar ativamente acaba revertendo para palestras passivas, muitos citando as queixas dos alunos como o motivo. Os professores relataram que os alunos não gostam de ser forçados a interagir uns com os outros e ressentem-se do aumento da responsabilidade por seu próprio aprendizado. Esses achados são consistentes com as observações de que os alunos "novatos" em um assunto são maus juízes de sua própria competência, e a fluência cognitiva das palestras pode ser enganosa. Essas percepções errôneas devem ser entendidas e abordadas para que as estratégias instrucionais ativas baseadas na pesquisa sejam mais eficazes e se espalhem. Segundo a pesquisa, a literatura mais recente mostra que, se os professores explicarem e destacarem os benefícios da aprendizagem ativa, as atitudes dos alunos em relação a ela poderão melhorar ao longo de um semestre. Embora o estudo tenha se concentrado em estudantes universitários, aqui mais algumas dicas que beneficiam alunos de todos os níveis: Incentive os alunos a ver o esforço como algo produtivo - se sentir à vontade em se esforçar e considerá-lo uma parte necessária do aprendizado ajuda a resolver problemas desafiadores; Ajude o aluno a desenvolver habilidades metacognitivas - pergunte “Alguma coisa confusa ou difícil?”, esse tipo de abordagem pode diminuir a disparidade entre o aprendizado real e o percebido. * Publicado originalmente em PNAS.org e traduzido para fins de divulgação científica livre #radarcientífico #ensinocientifico #ensinodegraduação #ensinobaseadoemevidência #construtivismo ____________________________ Compartilhe conhecimento nas suas redes sociais:

  • Quais são os tipos de avaliação escolar

    Avaliação é um dos temas mais caros para quem trabalha com educação. Longe de ser apenas um detalhe do nosso trabalho ou um subproduto do mesmo, a própria palavra “avaliação” se relaciona ao nosso movimento de “dar valor a algo”. Nesse sentido, quando pensamos e decidimos o que iremos avaliar ou como faremos isso, essa é necessariamente uma decisão da maior responsabilidade (e que, também por isso, envolve uma grande tensão). Afinal, o que está em jogo é, justamente, isto: o que estamos valorizando? Se quando você pensa em avaliação escolar, a primeira coisa que vem à mente é a tradicional prova escrita... ligue o alerta, pois sua instituição de ensino pode estar atrasada. Apesar de ainda ser um método relevante para testar o desempenho dos estudantes, os exames escritos não devem ser os únicos recursos utilizados nas instituições de ensino para avaliação da aprendizagem. Quando a avaliação pode ser realizada? Basicamente, podemos dizer que as avaliações podem ocorrer no início, no meio ou no fim, e que essas possibilidades costumam se ligar a diferentes funções que essas avaliações vão desempenhar na avaliação do estudante. Para esclarecer essa relação entre os diferentes momentos nos quais a avaliação pode ser realizada e as diversas funções que ela pode exercer, vamos retomar uma classificação de Bloom et. All (1971) que diferencia as avaliações como mostraremos a seguir. TIPOS DE AVALIAÇÃO ESCOLAR PARA APLICAR NO DIA A DIA As avaliações diagnósticas, formativas, comparativas e somativas estão entre as principais modalidade de avaliação escolar. Em alguns casos, esses tipos de avaliação podem lançar mão dos mesmos instrumentos de aplicação, mas é fundamental observar que as intencionalidades de cada uma se diferem. Conheça a seguir os exemplos de cada um dos tipos de avaliação e suas possibilidades de uso para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem: Avaliações Diagnósticas Avaliações Formativas Avaliações Somativas Avaliações Comparativas AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA Realizadas para diagnosticar os pontos fracos e fortes do aluno na área de conhecimento em que se desenvolverá o processo de ensino-aprendizagem, e em geral precedem o início do curso propriamente dito, a fim de verificar se a “fundação da casa” está boa o suficiente para que se erga sobre ela alguma “construção”. – ou seja, busca-se através desse tipo de avaliação verificar se os estudantes ingressantes dominam todos os pré-requisitos que seriam necessários para a sua progressão posterior no curso. Diagnóstica – Investigativa, previsão, o perfil do aluno e tendências na aprendizagem Nesse tipo de avaliação, é comum ainda que se busque um panorama mais amplo da turma, mais do que exatamente o rendimento de cada estudante em particular. As avaliações diagnósticas podem ser realizadas por meio de: Provas ou testes escritos; Provas ou testes orais; Simulados; Avaliações on-line; Perguntas e questionários. AVALIAÇÃO FORMATIVA As avaliações formativas geralmente são realizadas durante todo o processo de ensino-aprendizagem, de fato acompanhando e impulsionando o progresso do estudante no curso, e ainda fornecendo dados para os professores responsáveis irem fazendo ajustes e atualizações que se mostrem eventualmente necessárias. Ela detecta lacunas e proporciona solução para o enfrentamento dos obstáculos, sendo necessário ocorrer de forma contínua e não pontual. Contínua ou Formativa – diagnóstica diária, o observa comportamento diante do processo Utiliza o feedback mais ágil como principal componente do processo. De modo que possa interferir sobre o próprio processo de aprendizagem de determinados conteúdos, e não só sobre o produto final mais ou menos bem-sucedido dos estudos. Dentre os principais instrumentos desse tipo de avaliação, podemos destacar: Produções orais; Questionários; Listas de exercícios; Seminários; Autoavaliação; Portfólios Reflexivos Observação de desempenho; Estudos de caso; Produções audiovisuais; Avaliações online; Produções coletivas e individuais de trabalhos e pesquisas. AVALIAÇÃO SOMATIVA Foca mais no resultado final do que a trajetória percorrida pelo estudante durante a aquisição dos conhecimentos e habilidades. Desta forma, não seria possível detectar e oferecer, em tempo adequado, soluções para corrigir eventuais dificuldades. Servem, via de regra, para classificar se o estudante "passou" ou não, e ainda atribuir a ele uma nota específica que pretende servir de indicação oficial a respeito do desempenho do mesmo. Final ou Somativa – os resultados, onde nós erramos, o que precisamos mudar para melhorar a qualidade Essa função somativa ou classificatória continua a existir mesmo nos cursos que experimentam novas práticas e reforçam outras funções para as suas avaliações, já que estamos todos inseridos num sistema maior de educação que exigirá notas individuais para certificar os estudantes. Nesse sentido, é interessante mantermos em mente não necessariamente uma intenção de extinguir esse tipo de avaliação, mas um esforço consciente de fazer com que as avaliações propostas com essa função reúnam também funções formativas, de modo a integrar e valorizar oficialmente as inovações educacionais mais avançadas que temos procurado de fato implementar. Dentre os instrumentos mais comuns para quantificar e categorizar os resultados da avaliação somativa, estão: Exames avaliativos escritos ao final de um período escolar; Junção de uma ou mais atividades trabalhadas pelo professor; Atividade de múltipla escolha; Atividade de resposta construída. AVALIAÇÕES COMPARATIVAS Como o próprio nome já diz, a avaliação comparativa vai entender o aproveitamento de um aluno, comparando um período com outro. E esse tempo a ser avaliado e comparado pode ser definido pelos profissionais da educação. Pode ser, por exemplo, o começo de uma aula e seu fim, ou um semestre com outro, um ano com outro. Se o período de comparação for menor, fica mais fácil acompanhar os resultados de perto. É uma forma de comparar o aprendizado que o aluno tinha antes com o que ele adquiriu após o período pré-definido. Ao contrário da avaliação diagnóstica, por exemplo, aqui o desejado é que o aluno apresente domínio do conteúdo. Aplicada durante ou depois de uma aula, ela pode acontecer por meio de: Testes rápidos e/ou trabalhos simples durante ou ao final das aulas; Resumos dos conteúdos trabalhados; Observação de desempenho; Relatórios; Atividades para casa; Autoavaliação; Avaliações entre pares. AVALIAÇÃO NAS METODOLOGIAS ATIVAS A avaliação é outro momento especial na aprendizagem ativa. Fugindo do lugar comum de premiar ou punir o estudante, reprová-lo ou aprová-lo, através de alguns testes, meras verificações do condicionamento produzido pelo processo educacional (...o aluno será capaz de...), a avaliação nas metodologias ativas é contínua, constante, diagnóstica. Visa, a cada momento, detectar falhas (não compreensão de conceitos, aprofundamento insuficiente do raciocínio dedutivo ou indutivo na discussão de problemas, falhas no interesse e participação, etc.) de modo que sejam prontamente corrigidas. Utilizando-se desde reforço imediato dos conteúdos insatisfatórios, ajustes na programação e na trajetória para os objetivos, chegando até à assistência psicológica individual daqueles que não estejam lidando adequadamente com o desenrolar do processo. As falhas não devem ser pesquisadas apenas no final de períodos, quando se encontram acumuladas. As seguinte Metodologias Ativas também são consideradas como instrumentos de avaliação, tendo em vista a riqueza de possibilidades de colaboração, envolvimento e protagonismo dos estudantes: Memorial Crítico Metodologias da Problematização PBL – Aprendizagem Baseada em Problemas ou Problem-Based Learning SAI - Sala de Aula Invertida ou Flipped Classroom Método CAV - Ciclo de Aprendizagem Vivencial Aprendi com Cristiane Brasileiro e Enilton Rocha ★ Fontes: ANJOS, Rosana Abutakka Vasconcelos dos; ALONSO, Kátia Morosov; MACIEL, Cristiano. Avaliação de Ambientes Virtuais de Aprendizagem: análise de alguns instrumentos e modelos constituídos. In:Informática na Educação: teoria & prática, Porto Alegre, v. 19, n. 2, p. 93-105, jun./set. 2016. BLOOM, B. S.; HASTINGS, J. T. e MADAUS, G. Handbook on Formative and Summative Evaluation of Student Learning. New York: McGraw Hill Co. 1971. BRASILEIRO, Cristiane. Aula 5: Avaliação em EaD: um desafio para todos nós. Curso de Pós Graduação em Planejamento, Implementação e Gestão de EAD – Módulo II. Instituto de Matemática, Universidade Federal Fluminense, 2012. GUSSO, Sandra de Fátima Krüger. O Tutor-Professor e a Avaliação da Aprendizagem no Ensino a Distância. In: Ensaios Pedagógicos: Revista Eletrônica do Curso de Pedagogia das Faculdades OPET.Número 2, Novembro de 2009, pp. 53-68. Compartilhe se fez sentido para você!

  • 5 princípios básicos da Aprendizagem Autodirigida

    Na Aprendizagem Autodirigida (em inglês Self-Directed Learning), o indivíduo toma a iniciativa e a responsabilidade pelo que ocorre. Os indivíduos selecionam, gerenciam e avaliam suas próprias atividades de aprendizagem, que podem ser realizadas a qualquer momento, em qualquer lugar, por qualquer meio, em qualquer idade. A suposição básica da aprendizagem autodirigida é que desde o nascimento até a morte vivemos experiências de aprendizado - aprendendo a funcionar, depois viver bem e finalmente fazer a diferença. A aprendizagem é um processo natural delineado tanto pela história de nossa espécie quanto pela nossa história como indivíduos. Nosso sucesso depende do alcance, profundidade e qualidade do aprendizado que alcançamos. Cada um de nós exibe e desenvolve essas capacidades naturais de forma individual de acordo com os talentos que nos são dotados, as experiências que encontramos, os pontos fortes que descobrimos, os interesses que passam a nos direcionar e motivar e os padrões de aprendizagem que desenvolvemos. Em qualquer projeto de ensino/treinamento, os facilitadores ou professores podem trabalhar em direção a aprendizagem autodirigida uma etapa de cada vez. O plano de aula pode enfatizar habilidades, processos e sistemas de autodireção em vez de cobertura de conteúdo e testes. Para o indivíduo, a autodireção no aprender envolve iniciar atividades de desafio pessoal e desenvolver as qualidades pessoais para persegui-las com sucesso. 5 princípios básicos da Aprendizagem Autodirigida 1. Controlar o máximo possível a sua experiência de aprendizagem A principal mudança de aprendizagem dirigida pelo professor (em inglês, Teacher-Directed Learning) para aprendizagem autodirigida é uma mudança no locus de controle do professor para o aluno. Para o aluno, isso representa uma mudança do controle externo para o controle interno. Essa mudança reflete a grande mudança em curso na vida dos adolescentes por exemplo, à medida que eles começam a se estabelecer como indivíduos separados de suas dependências da infância. Durante esses anos, eles começam a moldar suas próprias opiniões e ideias, tomar suas próprias decisões, escolher suas próprias atividades, assumir mais responsabilidades e começar a trabalhar. Encarregar os alunos da tarefa de desenvolver a sua própria aprendizagem, faz com que se voltem para os seus próprios recursos, o que desenvolve a sua individualidade emergente e os ajuda a ensaiar papéis mais adultos. À medida que se tornam mais autodirigidos, 2. O desenvolvimento de habilidades O controle interior não tem objetivo, a menos que os alunos aprendam a se concentrar e aplicar seus talentos e energias intensamente. Por isso, a ênfase na aprendizagem autodirigida está no desenvolvimento de habilidades e processos que levam a atividade produtiva. Os alunos aprendem a alcançar os resultados do curso/treinamento, a pensar de forma independente e a planejar e executar suas próprias atividades. Esses processos, e as habilidades neles envolvidas, confluem nas propostas de estudo e ação dos alunos. Eles os preparam e depois os negociam com seus professores, muitas vezes na forma de acordos escritos, que se tornam registros dos contratos que negociam. A intenção é fornecer uma estrutura que permita aos alunos identificar seus interesses e equipá-los para realizá-los com sucesso. 3. Aprender a desafiar-se para o seu melhor desempenho possível A autodireção está adormecida sem desafio. Primeiro os facilitadores/professores desafiam os alunos e depois os desafiam a se desafiarem. O desafio envolve alcançar um novo nível de desempenho em um campo familiar ou lançar uma aventura em um novo campo de interesse. Significa estabelecer o padrão de realização um degrau acima do que se pode alcançar prontamente. Desafiar-se significa correr o risco de ir além do fácil e familiar. Para aqueles que desejam, significa buscar regularmente performances que exijam deles o melhor que eles têm a oferecer. O desafio é ir longe e fundo: é o desafio da jornada do herói. 4. Autogestão, a gestão de si e dos seus empreendimentos de aprendizagem Na aprendizagem autodirigida, escolhas e liberdades são acompanhadas de autocontrole e responsabilidades. Os alunos aprendem a expressar o autocontrole procurando e se comprometendo com os principais interesses e aspirações pessoais. Nesse processo, eles determinam não apenas o que farão, mas o tipo de profissional/pessoa que se tornarão. Aprendizagem autodirigida requer confiança, coragem e determinação para energizar o esforço envolvido. Os alunos desenvolvem esses atributos à medida que se tornam habilidosos no gerenciamento de seu próprio tempo, esforço e recursos de que precisam para realizar seu trabalho. Mesmo esforços bem organizados encalham. Diante dos obstáculos, os alunos aprendem a enfrentar suas dificuldades, encontrar alternativas e soluções criativas para seus problemas a fim de manter a produtividade efetiva. 5. Motivar-se e avaliar seus próprios esforços Muitos princípios de motivação são incorporados ao projeto de aprendizagem autodirigida, como a busca de objetivos próprios de alto interesse. Quando os alunos adotam esses princípios, eles se tornam os principais elementos da automotivação. Ao estabelecer metas importantes para si mesmos, providenciar feedback sobre seu trabalho e alcançar o sucesso, por exemplo, eles aprendem a inspirar seus próprios esforços. Da mesma forma, os alunos aprendem a avaliar seu próprio progresso. Eles planejam o método pelo qual seu trabalho será avaliado e geralmente negociam os termos com os professores. Dada essa definição de educação, a educação autodirigida é a educação que deriva das atividades auto-escolhidas e das experiências de vida do aluno, sejam essas atividades escolhidas ou não deliberadamente para fins de educação. A educação é um processo experiencial de toda a pessoa, de toda a vida. Esses termos são frequentemente citados nas propostas de aprendizagem que os alunos apresentam. Como a responsabilidade de provar que atingiram seus objetivos é dos alunos, eles reúnem suas provas e/ou produtos em um portfólio, que se torna o foco da avaliação. Assim como a automotivação energiza os alunos para produzir as realizações que são avaliadas, a autoavaliação motiva os alunos a buscar a melhor realização possível. Separei alguns sites para você que deseja direcionar seus estudos para aprofundar o assunto: Self-Directed Learning foi um site desenvolvido para pais e filhos interessados em uma alternativa à educação formal. A Alliance for Self-Directed Education (ASDE) é uma organização sem fins lucrativos dedicada a aumentar a acessibilidade e a conscientização da Educação Autodirigida como uma forma de viver e aprender e conectar as comunidades e vozes do movimento. Alex Bretas é uma das principais referências em aprendizado autodirigido no Brasil. Foi em um material dele que li e me encantei pela primeira vez com a autodireção no estudo. Assista gratuitamente seu documentário AUTODIREÇÃO - A Revolução no Aprendizado.

  • Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

    Pensamento Crítico - A arte da reflexão Algumas semanas atrás, encontrei-me com um grupo de educadores para discutir suas observações sobre o desenvolvimento de pensamento crítico em suas experiências de aprendizagem em salas de aula. Os educadores sinalizaram que, embora os alunos pudessem dizer com precisão o que estavam fazendo, eles tinham dificuldade para sinalizar como poderiam estar aprendendo. Em resposta, sugeri incluir uma atividade diária de reflexão. Quer os alunos usem áudio, vídeo ou caneta e papel, incentivá-los a dedicar alguns minutos para capturar não apenas o que aprenderam, mas também como e por que, pode, em última análise, permitir que eles aprendam fazer conexões mais profundas com o conteúdo. Isso naturalmente nos leva a uma conversa sobre Portfólios Reflexivos. As discussões do portfólio geralmente se concentram nas ferramentas: como salvar, compartilhar e publicar o trabalho dos alunos. Quando, em vez disso, deixamos o processo de curadoria, reflexão e compartilhamento servir como ponto focal, os portfólios tornam-se de natureza somativa e podem ser vistos como um complemento ao final de uma unidade, curso ou atividade. Para que os portfólios reflexivos sejam realmente valiosos para aprendizes e facilitadores, eles precisam fornecer informações não apenas sobre o que os alunos criaram como uma representação de seu aprendizado, mas também como e por que eles o criaram. Se o objetivo final é desenvolver os alunos como aprendizes, eles precisam de uma oportunidade para fazer conexões com o conteúdo, bem como com os objetivos gerais de aprendizagem. Portfólios de Progresso e Desempenho Através do ato de coletar artefatos de aprendizagem e compilá-los em portfólios reflexivos, os aprendizes devem ter a oportunidade de refletir sobre suas experiências e ver seu próprio crescimento. Esse é um nítido exemplo de aprendizagem ativa. No livro Portfólios Digitais de Estudantes, Matt Renwick discute a necessidade de portfólios de progresso e desempenho: “Ao capturar o progresso do aprendizado do aluno e desempenho no momento... podemos dar vida ao aprendizado." Artistas e escritores costumam manter um portfólio para refletir sobre seu trabalho. Leonardo DaVinci guardava centenas de manuscritos documentando seu pensamento em notas, diagramas e esboços. De maneira semelhante, os aprendizes podem selecionar um conjunto de trabalho que represente seu progresso, bem como seu desempenho para mostrar seu pensamento ao longo de suas experiências de aprendizagem. Além disso, quando incentivamos os alunos a capturarem seus pensamentos diariamente, a reflexão deixa de ser apenas uma tarefa ao final de um curso. Para construir autoconsciência, autorregulação e autorreflexão, os alunos precisam de tempo e suporte. Ao incentivá-los a documentar suas estratégias de estudo, sua confiança com o material e as conexões que podem fazer entre as unidades de estudo ou mesmo entre os cursos, os educadores podem ajudar os alunos a desenvolver, e reconhecer, suas habilidades como aprendizes. Ensinando a arte da reflexão A questão permanece: Mas como ensinamos a reflexão? Muitas vezes, os alunos lutam com a reflexão porque não entendem o que deveriam aprender e por quê. E se os alunos soubessem desde o início do ano letivo que todo o seu trabalho apoiaria duas ou três questões essenciais, como por exemplo: Quais são as características de bons solucionadores de problemas? Se os alunos mantiverem as questões essenciais na frente de seu pensamento, imagine o impacto ao documentar seu progresso e seu aprendizado. Os facilitadores também podem aproveitar as Rotinas de Pensamento Visível para promover a reflexão dos alunos. Desenvolvidas no Projeto Zero de Harvard, essas perguntas apoiam a investigação dos alunos e orientam a metacognição. Por exemplo, os facilitadores pedem aos aprendizes no final de cada dia ou semana para responder à rotina Conectar, Estender, Desafiar: Conectar: ​​Como as ideias que você aprendeu estão conectadas com o que você já sabia? Estender: Como seu aprendizado estendeu seu pensamento? Desafio: O que você ainda acha desafiador ou intrigante? Fonte: The Connect, Extend, Challenge thinking routine was developed by Project Zero, a research center at the Harvard Graduate School of Education. Essa rotina ajuda os alunos a sintetizar ideias e fazer conexões com o conteúdo anterior, incentiva-os a questionar e buscar novas questões e oferece-lhes a oportunidade de reconhecer o que ainda não sabem. O pensamento crítico dos alunos, apoiado pela utilização de questões essenciais e Rotinas de Pensamento Visível, cria um modelo robusto para portfólios reflexivos digitais. Como a ênfase não é simplesmente publicar e compartilhar produtos, o aprendizado continua sendo o foco central. À medida que os alunos refletem sobre cada experiência, eles se tornam mais conscientes dos processos e estratégias que os tornam bem-sucedidos, permitindo que aprendam com seus sucessos, bem como com seus desafios ou fracassos. O desafio Rhonda Mitchell, professora da Trinity School em Atlanta, uma vez escreveu: “O verdadeiro poder do portfólio está na revisitação” Como educadores, nosso desafio é garantir que os alunos tenham a oportunidade de se envolver na reflexão, de modo que criem um produto significativo para realmente visitar (e aprender) repetidamente. Uma vez utilizado como estratégia potencializadora da reflexão acerca das práticas desenvolvidas pelos próprios aprendizes, promovendo a construção de conhecimento contextualizado com a realidade de quem está escrevendo ao mesmo tempo que facilita a apreensão de conceitos/teorias aprendidos em sala de aula, o Portfólio Reflexivo constitui-se de uma importante Metodologia Ativa que apoia a formação de aprendizes críticos e reflexivos. #activelearning #metodologiasativas #portfólioreflexivo

  • Melhores técnicas para usar em Preceptoria

    A preceptoria é um período de transição estruturada para orientar e apoiar profissionais recém-graduados, na trajetória de iniciante à profissional especialista, a fim de desenvolver ainda mais sua prática. De forma geral, a preceptoria em serviço é a estratégia escolhida para Programas de Residência das profissões da saúde e/ou projetos de aperfeiçoamento profissional. Um preceptor é um profissional experiente, que tem a função de apoiar o desenvolvimento de confiança do estudante/residente, na busca pelo refinamento de suas habilidades, conhecimentos, valores e comportamentos. Ele auxilia na identificação de oportunidades de aprendizagem, supervisionam o estudante e fornece feedback oportuno, contínuo e construtivo ao residente. Assim o preceptor deve assumir o papel do docente-clínico, um profissional que domina a prática clínica e os aspectos educacionais relacionados a ela, transformando-a em ambiente e momento educacionais propícios. Para atuação em preceptoria é preciso ter clareza sobre sua própria filosofia de ensino, a compreensão do uso dos princípios de aprendizagem de adultos e o desenvolvimento de técnicas de preceptoria. 1. Conheça a si mesmo Você já parou para pensar que cada um pode ter uma forma diferente de aprender melhor? Há, por exemplo, quem prefira aprender fazendo, enquanto outros gostam de se aprofundar nos conceitos e teorias. E você, sabe qual é o seu estilo de aprendizagem? Descobrir de que maneira o aprendizado se dá com mais fluidez para você pode lhe ajudar não só com o seu aperfeiçoamento enquanto preceptor, mas também reconhcer como seus estudantes aprendem. Compreender as diferenças e semelhanças é um bom início para uma relação preceptor/estudante. Caixa de ferramenta e Técnica de preceptoria: Faça seu próprio teste para descobrir qual é o seu, e de igual modo, convide os estudantes/residentes a fazerem os seus. Conversem sobre os resultados. Teste Estilo de Aprendizagem de Kolb Teste Estilo de Aprendizagem VARK 2. Princípios e Conceitos de Aprendizagem de Adultos O segundo passo na jornada para a excelência de um preceptor é reconhecer que uma estrutura pessoal de aprendizagem não pode ser a única fonte que informa as habilidades e estratégias de ensino escolhida para si. Há pesquisas substanciais sobre o que motiva e sustenta a aprendizagem. Isso pode informar, apoiar e inspirar a prática de um preceptor. Uma compreensão do estudante adulto e do processo de aprendizagem ajudará o preceptor a determinar a melhor forma de motivar e sustentar a aprendizagem no ambiente de aprendizagem. O adulto valoriza experiências que: Permitam autonomia e autodireção; Reconheçam experiências anteriores de vida; Concentrem-se nos objetivos; Forneçam relevância; Incorporem conteúdo e competências práticas; Respeitem o aluno individualmente. Objetivo na preceptoria: - Conhecer às diversas necessidades de aprendizagem de alunos adultos - Facilitar um ambiente de aprendizagem que valorize a diversidade e modele a empatia Caixa de ferramenta e Técnica de preceptoria: Plano de Integração: tenha um planejamento para facilitar a integração do estudantes nos primeiros dias de preceptoria. No seu plano pode ter reservado um momento para primeiras apresentações e troca de experiências prévias, socialização com os colegas de serviço, uma conversa para estabelecer papéis e expectativas, abordagem sobre políticas e processos específicos do serviço e esclarecer sobre o cronograma e avaliação de competências. 3. Estratégias de Comunicação Eficazes Habilidades de comunicação interpessoal eficazes são fundamentais para o sucesso de um residente e preceptor. Habilidades de comunicação interpessoal sólidas ajudam o preceptor a ter empatia com as perspectivas de seus estudantes e contribuem para a criação de uma comunidade de aprendizagem onde todos as pessoas tenham acesso igual a uma experiência de aprendizagem bem-sucedida. Objetivo na preceptoria: - Aplicar estratégias de comunicação reflexivas e interativas para sustentar e aprimorar aprendizagem Caixa de ferramenta e Técnica de preceptoria: Apresentação de caso: Incentive o estudante/residente a apresentar seus pensamento e decisões clínicas a você para obter feeback e validação Etapas SBAR: Ensine o residente a usar o SBAR (Situação, Histórico, Avaliação e Recomendação) ao comunicar qualquer informação clínica ou problemas - isso lhe ajudará a ouvir as informações que relatam a situação ou problema clínico 4. Dar e receber feedback Ao fornecer feedback eficaz, bem como obter e responder ao feedback sobre a preceptoria, o preceptor mostra a seus residentes que eles podem confiar no preceptor e no compromisso do preceptor em ajudá-los a atingir seus objetivos de aprendizagem. Objetivo na preceptoria: - Dê e receba feedback Caixa de ferramenta e Técnica de preceptoria: Técnica do Feedback construtivo: momento de diálogo e troca que deve acompanhar todo o curso de formação. Deve ser viabilizado em tempo e espaço adequado para esta ação. Portfólio Reflexivo: registro contínuo das ações cotidianas e aprendizagem do estudante. Pode ser formulado em narrativa e reflexões sobre a autoaprendizagem. O feedback deve ser fornecido ao longo da construção do portfólio. Clique aqui para saber como construir um PR. 5. Raciocínio Clínico Espera-se que os estudantes mais experientes sejam mais responsáveis, trabalhem e colaborem com outros profissionais de saúde e tomem julgamentos e decisões independentes. O raciocínio clínico é uma habilidade crítica para profissionais especialistas. É um pensamento proposital e direcionado a objetivos; é um processo cognitivo que leva a cuidados planejados e decisões para resultados positivos para o paciente/cliente. Objetivo na preceptoria: - Modelar e promover o raciocínio clínico Caixa de ferramenta e Técnica de preceptoria: Role Model ou Modelagem de Papel: O preceptor demonstra a habilidade a ser aprendida enquanto o estudante observa. Apresentação de caso: Incentive o residente a apresentar os processos de pensamento em voz alta, fazendo julgamentos independentes que serão esclarecidos, reforçados, ampliados ou refinados por meio de discussões com o preceptor; Five minute preceptor (5MP) ou Preceptoria Minuto: esse método é para ser empregado em uma ambiente protegido, fora das vistas do paciente/cliente. Basicamente é uma conversa direcionada em curto espaço de tempo e de maneira eficaz: (1) fazer com que o aluno se posicione, (2) investigar evidências de apoio, (3) ensinar regras gerais, (4) reforçar os aspectos positivos e (5) corrigir erros ou interpretações errôneas. Acesse o vídeo “Preceptoria em um minuto (The One Minute Preceptor)” 6. Prática Reflexiva Como um preceptor sabe quando está indo bem? Como um preceptor sabe que seus estudantes estão aprendendo? Como tornar a prática do preceptor mais responsiva? Preceptores criticamente reflexivos podem ficar fora de sua prática e ver o que fazem em uma perspectiva mais ampla. Eles desenvolvem e possuem um raciocínio bem fundamentado para sua prática, que pode ser chamado para ajudar a tomar decisões difíceis em situações imprevisíveis. Ver como pensamos e trabalhamos através de diferentes lentes está no centro do processo da prática reflexiva. Objetivo na preceptoria: - Incorporar a reflexão crítica na prática profissional e no papel de preceptor Caixa de ferramenta e Técnica de preceptoria: Diário de Preceptoria: um caderno de anotações em que o preceptor descrever reflexivamente tudo que acontece na rotina. Desde impressões sobre os estudantes como autoreflexões sobre sua prática. Referências e Saiba mais: A Clinical Teaching Technique for Nurse Preceptors: The Five Minute Preceptor https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S8755722310001195 Vídeo “Preceptoria em um minuto (The One Minute Preceptor)” https://www.youtube.com/watch?v=t30nUrbXV1Q (THE ONE, 2020) CARVALHO, J. A. D., CARVALHO, M. D., BARRETO, N. A. M., & ALVES, F. A. (2010). Andragogia: Considerações sobre a aprendizagem do adulto. Ensino, Saude E Ambiente, 3(1). https://doi.org/10.22409/resa2010.v3i1.a21105 #preceptoria #metodologiasativas #ensinoemserviço #educaçãoemsaúde

  • 5 aplicativos irados para educadores da inovação

    Usados para expandir as possibilidades de ensino-aprendizagem, eles estão em alta, são muitos e com funcionalidades variadas. Sim, os apps podem ser utilizados como recurso pedagógico! Contudo, seu uso precisa ser crítico, criativo e adequado aos conteúdos necessários. A sacada da semana são esses cinco aplicativos que podem ser usados de versão gratuita: Evernote - disponível para todos os dispositivos, a ferramenta ajuda a organizar tarefas, ideias e até mesmo aulas. Não sei se acontece com você, talvez sim. Ás vezes eu presencio alguma situação e penso: "hummm isso poderia ser um bom exemplo para aquela temática" ou "quero mostrar isso para meus alunos". Nessas horas eu tirava uma foto ou anotava na agenda com a certeza que eu iria voltar naquele conteúdo depois... e nada! Aquela informação ficava esquecida. O Evernote me ajudou a melhorar esse aspecto. Escrevi aqui sobre como organizo conteúdo de aula de forma prática pelo celular, e o melhor, uso como recurso para trabalhar com os alunos. GoConqr - reúne diversas ferramentas que ajudam a criar conteúdos mais atrativos, incluindo mapas mentais, quizzes, flashcards, slides e anotações. Nearpod - com ferramentas que permitem criar apresentações, compartilhar conteúdos e acompanhar o desempenho dos alunos, a plataforma torna o celular um aliado. O app acompanha os dispositivos dos alunos e receber respostas em tempo real. QuizUp - um jogo de perguntas e respostas divertido e desafiador que combina redes sociais com um jogo de perguntas e respostas. Gratuito para Android e iOS, oferece mais de 300 temas. Desafie seus alunos on-line nos tópicos de que mais gosta. Kahoot! - app de pergunta/resposta é um sucesso em qualquer lugar. Crie seus próprios quizzes em segundos e liberte a adrenalina de um jogo divertido em que os mais rápidos a acertar têm o pódio garantido. #starteducacao #gamificacao #transformese #ensinoinovador ____________________________ Compartilhe conhecimento nas suas redes sociais:

  • Mais engajamento e envolvimento com seus alunos

    Quantas vezes você se deparou com um público usando smartphones? Comum, não é mesmo!? Então por que não usar isso em seu favor? Faça seu público se sentir envolvido, permitindo que eles contribuam para apresentações com seus smartphones e mostrem os resultados ao vivo. O Mentimeter é um app com versão gratuita que possibilita mais interação e envolvimento do seu público, seja em uma palestra ou sala de aula. Através do smartphone as pessoas se conectam à apresentação, onde elas podem responder perguntas, dar feedback e muito mais. A cada resposta, as informações são visualizadas em tempo real para criar uma experiência divertida e interativa. Com o aplicativo é possível criar apresentações interativas com o editor on-line fácil de usar. Adicionar perguntas, pesquisas, questionários, slides, imagens, nuvens de palavras e gifs para criar apresentações divertidas e envolventes. Tem um recurso chamado Quiz do Mentimeter para criar competições e adicionar um pouco de emoção às suas apresentações. Com um teste do Mentimeter, você pode testar por exemplo o conhecimento pré e pós do seu público, ver se ele está prestando atenção ou simplesmente adicionar um pouco de diversão. #educar #metodologiasativas #starteducacao #mentimeter #oratória ____________________________ Compartilhe conhecimento nas suas redes sociais:

  • App para organizar conteúdo de aula

    Anote agora, eu vou mostrar o passo a passo de como utilizo um aplicativo de celular para organizar e compartilha conteúdos de aula com meus alunos e dividir com você uma maneira simples de aplicar essa ferramenta em um ambiente de aprendizagem ativa. Aqui quero mostrar a importância do simples. Um jeito que eu descobri faz tempo e me ajudou a armazenar e usar na sala de aula conteúdo de palestras que assisti, congresso que fui e séries que vi. O mais massa é que você também pode aplicar isso na sua vida. Não sei se acontece com você, mas ás vezes eu presencio alguma situação e penso: "hummm isso poderia ser um bom exemplo para aquela temática" ou "quero mostrar isso para meus alunos". Nessas horas eu tirava uma foto ou anotava na agenda com a certeza que eu iria voltar naquele conteúdo depois... e nada! Aquela informação ficava esquecida. Até que conheci um aplicativo gratuito e simples como um bloco de notas, mas com umas funções à mais: Evernote. Sim, aquele do elefantinho verde. Recursos do aplicativo de anotações Conhecido como canivete-suíço das anotações do smartphone, o Evernote é uma ótima ferramenta para quem trabalha com textos, fotos e notas frequentes. Ele pode ser baixado em versão gratuita em celulares Android e iPhone (iOS). Ele possui uma interface extremamente intuitiva e funções muito importantes. Oferece flexibilidade para criar anotações separadas por cadernos e incluir textos formatados com cores e em lista, com anexos e desenhos feitos à mão. O app ainda permite adicionar datas de lembrete aos itens anotados, além de incluir etiquetas para ajudar a pesquisar mais tarde pelo conteúdo desejado. Se você ficou interessado no aplicativo e quer aprender como usar o Evernote, continue lendo e aprenda todas as funcionalidades do app e explore ao máximo seus inúmeros recursos. Construindo um caderno temático ou por turma A minha dica principal é: não tenha medo e explore. Isso vale tanto para aprender a como usar o Evernote quanto para qualquer aplicativo que você decida baixar. Tire um tempo para conhecer as funções presentes no app. Com o passar do tempo, vá adicionando novas funções do Evernote na sua rotina. Quando perceber, sua vida estará mais organizada. Criando e manuseando os cadernos do Evernote O próprio aplicativo cria um caderno padrão, como um bloco de notas. Entretando, uma das funcionalidades do app é oferecer a opção de criar mais de um caderno para manter as informações mais organizadas. Você pode criar quantos quiser e nomeá-los da maneira que considerar mais fácil de organizar. Geralmente eu intitulo os cadernos por turma (como no exemplo em vídeo que você vai ver aqui) e por grandes temáticas. Dentro desses cadernos você pode adicionar notas, lembretes, anexos e demais itens que considerar importante. Organizando conteúdos: áudio, imagem, documentos e notas O aplicativo permite também que você ou os alunos gravem áudio (pelo próprio aplicativo), faça fotos do quadro e compartilhe documentos em diversos formatos, assim como coloque prazos finais, datas e lembretes em dias e horários específicos. As informações podem inseridas em diferentes formatações como: destaque, negrito, itálico, sublinhado, utilização de cores, entre outros. Ao tocar no ícone de relógio, selecione “Definir data” e escolha dia e hora para ser lembrado sobre um texto ou relatório que precisa ser finalizado em breve. Criando listas para organizar trabalho em grupo Trabalho em grupo é um desafio para qualquer educador, então para ajudar na organização e orientação das etapas de um trabalho por equipe, costumo criar listas de tarefas, forma de avaliação e sugestões para que os alunos possam ter um direcionamento à mão. O aplicativo permite também criar um Contrato de Aprendizagem (você encontrar mais informações sobre essa preciosidade aqui) compartilhado. Todos os alunos, a partir do próprio celular ou desktop (área de trabalho do pc) podem acessar a lista e fazer contribuições. O Evernote também converte texto em lista com checkbox do lado. Selecione o texto desejado, toque na ferramenta de lista do menu de edição e use as caixas para marcar recursos necessários ou tarefas executadas no dia a dia. Dica extra: aplicação em um ambiente com metodologia ativa Os modelos de ensino orientados por metodologias ativas de aprendizagem coloca o aluno como personagem principal e o maior responsável pelo processo de aprendizado. Sendo assim, o objetivo principal desses modelos de ensino é incentivar que os estudantes desenvolvam a capacidade de absorção de conteúdos de maneira autônoma e participativa. Pensando nisso, eu sempre procuro usar ferramentas que permitam cooperação e compartilhamento. Acredito no protagonismo dos alunos e o quanto essa interação pode ser rica para o aprendizado deles e meu também. Por ser um aplicativo com versão gratuita para mobile e desktop, o Evernote de fato é democrático! Muitas vezes me deparei com um público usando smartphones no ambiente de aprendizado e decidi usar isso em meu favor (tem um post aqui que fala sobre isso também). Crio cadernos temáticos ou por turma logo no início do período e através de uma simples lista de e-mails dos alunos compartilho os blocos de notas/cadernos pelo Evernote. Esses cadernos tem subdivisões que a turma cria, por exemplo: sugestões de séries/filmes/livros, galeria de foto do quadro ou imagens de uma visita cultural. Envio para eles diretrizes de trabalhos para serem feitos e eles enviar feedback por áudio e arquivos em pdf de apostila ou portifólio. E como eles mesmo falam: tá na palma da mão! Aqui abaixo fiz uma gravação da tela do meu celular com alguns exemplos de como utilizo o aplicativo no meu dia a dia de educadora: Você já conhecia e/ou usa o Evernote? O que acha do aplicativo? Conhece mais algum app que auxilia na organização de um ambiente de ensino aprendizagem? Compartilhe conosco suas opiniões e conhecimento. #educar #metodologiasativas #starteducacao #trabalhoemgrupo #usodetecnologia ____________________________ Compartilhe conhecimento nas suas redes sociais:

  • Vamos tomar um café?

    Peguei o meu café aqui para iniciarmos nossa conversa. Na maioria dos dias ao acordar, sinto uma necessidade abrupta de passar um café e assim, poder “acordar de fato”. Ativar meu dia pode levar poucos minutos ou muitos minutos dependendo de como foi a noite e o dia anterior… cada ser humano tem seu próprio tempo. Estive pensando sobre essa situação e fazendo uma comparação ao processo que temos enquanto educadores/facilitadores em provocar uma ativação na maneira que propomos um momento de ensino aprendizagem ou encontro. A palavra ativar aqui significa estimular, impulsionar, tonificar, avivar… Avivar! Um cafezinho pela manhã aviva meu dia, ao mesmo tempo que busco olhar para os planos de aula/reunião/treinamento e avaliar se estão mais para soníferos ou xícara de café que ativa aquela experiência. A partir desse insight, tomei uma decisão… aos domingos pela manhã, compartilharei com vocês uma conversa como hoje. Um cafezinho contendo conteúdos relacionados a facilitação, ensino em serviço, aprendizagem ativa, criatividade, insights e o que mais essas conversas renderem… Ao longo da semana, vou publicando mais conteúdos sobre o cafezinho de domingo em outras plataformas como Instagram, Facebook, Blog e LinkedIn. Mas nossa linha direta, para quem realmente quer se conectar com minhas reflexões e projetos, serão nossas conversas por aqui. No site do Start Educação fica o convite/inscrição para nosso cafezinho. Conhecido também como Newsletter. Se você está recebendo este texto por e-mail, não precisa fazer nada: você já é um assinante. Se você está lendo isso na minha página do Blog ou em algum outro lugar, então eu te convido para se inscrever na newsletter clicando em algum botão aqui embaixo. Minha escrita aberta, como se estivesse pensando em voz alta, me ajuda a extrair o sentido para o que mais amo fazer: transformar o mundo através da conexão com seres humanos. Desde os tempos como enfermeira de família e comunidade até hoje como professora universitária. Minhas formas de expressão sempre foram a partir da escrita, profundidade, crônicas, música, experimentação e curadoria. E é isso que vou seguir fazendo por aqui. Vem comigo? Abraços da Isadora | Do Start Educação

  • 5 dicas para transformar suas aulas presenciais em cursos remotos baseado em metodologia ativa

    "Vamos transformar o curso presencial e um curso remoto... e temos 15 dias!" Esse foi um desafio proposto a equipe que eu trabalhava em tempos de pandemia, quando nos vimos na impossibilidade de realizar as Oficinas de Formação de Preceptores presencialmente. E assim iniciamos nossa jornada de Aprendizagem Centrada no Participante, repensando e remodelando a aprendizagem online. A humanidade está passando por uma mudança global, convidando-nos a descobrir novas maneiras de trabalhar, colaborar e aprender remotamente. Agora, mais do que nunca, é importante atualizar o antigo conceito  de aluno e também o de professor. Em tempos de incerteza e isolamento, nós decidimos experimentar maneiras alternativas para potencializar a colaboração e o aprendizado remotos em nossas experiências de aprendizagem antes que as oficina/cursos voltem a ser oferecidos no cenário tradicional. Diria que em tempo recorde, cerca de 5 dias, já tínhamos testado plataformas de EAD gratuitas, app de videoconferência gratuito, produzido conteúdo em formato ebook, montado várias atividades em txt. ou googleforms, lançado as inscrições e agendado a primeira live... Ufa! Sendo assim, criamos Módulos Preparatórios baseados nos princípios da sala de aula invertida com o apoio de tecnologias que favorecem tanto a comunicação entre os participantes quanto o estudo individual. Deu um trabalhinho, mas é gratificante demais ver como os alunos têm aceitado o desafio de também se reinventarem e abrirem o coração para novas experiências. A abordagem da sala de aula invertida adianta a disponibilização do conteúdo e maximiza a utilização do tempo em que a turma está trabalhando ao vivo, colocando o aprendiz como protagonista  da experiência de aprendizagem naquele momento. As contribuições que cada um traz a partir da sua trilha individual são o que fazem então o compartilhamento ao vivo ficar mais interessante, nunca uma "Live" é igual a outra. Durante os encontros, o papel do facilitador é o de provocar reflexões e convidar a turma a se apropriar do próprio aprendizado, alavancar o raciocínio crítico e a inteligência coletiva, orientado-os para que cada um se torne cada vez mais autônomo nessa jornada. O conteúdo, neste caso, se torna o pano de fundo da experiência, que fica muito mais dinâmica. Aqui vai algumas dicas para quem deseja montar cursos à distância baseado em #metodologiasativas e protagonismo do aluno: Foque em como promover interação entre os alunos (ex: fórum, mural de turma, atividades em grupo); Gaste energia com um ebook que guiará o percurso do curso (ex: o principal material de estudo é o ebook); Use e abuse dos vídeos, podcast e webartigos que temos na internet, SEMPRE citando a fonte; Seja organizado! Escolhemos a versão grátis do Google Classroom e montamos o conteúdo de forma organizada para facilitar a vida do aluno; Faça live! Se joga mesmo... e faça dessa ferramenta um momento de aprendizado, troca, (re)encontros e afeto. #educar #metodologiasativas #ensinohibrido #saladeaulainvertida ____________________________ Compartilhe conhecimento nas suas redes sociais:

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